sábado, 12 de outubro de 2013

Os 'Deadheads' – Mais do que um movimento, uma ideologia para as mentes abertas...

O movimento


O Grateful Dead é um dos grupos mais populares nos EUA, desde sua formação sempre possuíram fãs fieis que os seguiam por onde fossem. Lá no final dos anos 60 com o aumento da popularidade da banda este número começou a crescer consideravelmente tomando dimensões gigantescas, daí foram fundadas diversas comunidades de hippies e freaks nômades que eram sempre maioria nas apresentações da banda criando uma espécie de nova 'Beatlemania' pra cima dos caras do Dead. Esses grupos passaram a ser denominados 'Deadheads' e faziam de tudo para estar presente nos shows da banda, seja lá onde ela estivesse, o guitarrista Jerry Garcia como forma de agradecimento a essa adoração se desdobrou para bolar formas de colocar os caras em cada um dos shows do Dead mesmo que tivesse de realizar promoções de ingressos ou liberar a entrada gratuita levando os empresários envolvidos a loucura.
Certamente uma das maiores amostras do fanatismo 'Deadhead' foi a debandada em massa ocorrida em 1978, quando o baixista Phil Lesh e o empresário Bill Graham descolaram um contrato com o ministro da cultura egípcio autorizando uma única apresentação da banda no Sound and Lightning Teather em Gizé, em frente ao Planalto de Gizé onde se encontram as pirâmides e a Grande Esfinge.
Infelizmente os grupos 'Deadheads' se extinguiriam com a aposentadoria do Grateful Dead em 1995, após a morte do seu líder Jerry Garcia.

A cultura


Entre os hábitos mais comuns dos ‘Deadheads’ estão o consumo de drogas alucinógenas e as vestimentas tipicamente hippies, sendo comum o uso de batas, vestidos coloridos e chinelos além de arcos e colares artesanais, tudo bem sixties. A pluralidade de gêneros, culturas, raças e outras singularidades dentro das comunidades surpreendiam devido a total falta de preconceito, as comunidades pregavam entre outras coisas a liberdade de expressão e de vida. Os ‘Deadheads’ ainda eram uma das comunidades mais pacificas entre os diversos movimentos da época, não costumavam brigar entre si e confraternizavam bem com comunidades com outras formas de pensamento.
Eles podem ser descritos como almas livres, assim como o som do Grateful Dead é uma mistura de criativa de gêneros colados num pano de fundo de liberdade musical, simples e ao mesmo tempo audacioso; e é assim que a deve ser a vida de um 'Deadhead', sem se arrepender do passado e nunca pensar no futuro, apenas viver improvisando nessa louca e tão breve Jam Session que é a vida.