Eles podem ser considerados um dos mais importantes e
influentes combos do Blues/Boogie americano e mesmo nunca conseguindo lançar
grandes sucessos comerciais foram capazes de tocar nos dois maiores festivais
de Rock ao ar livre da história, o Monterey Pop Festival em 1967 e o Woodstock
Music and Art Fair em 1969. Seus fundadores Bob “The Bear” Hite e Alan “Blind Owl”
Wilson, foram dois dos maiores conhecedores do Blues negro do Mississipi da
época, sendo responsáveis por verdadeiros resgates da carreira de muitos
artistas do gênero quando tocaram seus temas em discos despertando o interesse
pelos vários bluesman a muito esquecidos.
domingo, 3 de novembro de 2013
sábado, 12 de outubro de 2013
Os 'Deadheads' – Mais do que um movimento, uma ideologia para as mentes abertas...
O movimento
O Grateful Dead é um dos grupos mais populares nos EUA,
desde sua formação sempre possuíram fãs fieis que os seguiam por onde fossem.
Lá no final dos anos 60 com o aumento da popularidade da banda este número
começou a crescer consideravelmente tomando dimensões gigantescas, daí foram
fundadas diversas comunidades de hippies e freaks nômades que eram sempre
maioria nas apresentações da banda criando uma espécie de nova 'Beatlemania'
pra cima dos caras do Dead. Esses grupos passaram a ser denominados 'Deadheads' e
faziam de tudo para estar presente nos shows da banda, seja lá onde ela estivesse, o guitarrista Jerry Garcia como forma de agradecimento a essa adoração se desdobrou para
bolar formas de colocar os caras em cada um dos shows do Dead mesmo que tivesse
de realizar promoções de ingressos ou liberar a entrada gratuita levando os
empresários envolvidos a loucura.
Certamente uma das maiores amostras do fanatismo 'Deadhead' foi
a debandada em massa ocorrida em 1978, quando o baixista Phil Lesh e o
empresário Bill Graham descolaram um contrato com o ministro da cultura egípcio
autorizando uma única apresentação da banda no Sound and Lightning Teather em
Gizé, em frente ao Planalto de Gizé onde se encontram as pirâmides e a Grande
Esfinge.
Infelizmente os grupos 'Deadheads' se extinguiriam com a
aposentadoria do Grateful Dead em 1995, após a morte do seu líder Jerry Garcia.
A cultura
Entre os hábitos mais comuns dos ‘Deadheads’ estão o consumo de drogas alucinógenas e as vestimentas
tipicamente hippies, sendo comum o uso de batas, vestidos coloridos e chinelos além
de arcos e colares artesanais, tudo bem sixties. A pluralidade de gêneros,
culturas, raças e outras singularidades dentro das comunidades surpreendiam
devido a total falta de preconceito, as comunidades pregavam entre outras
coisas a liberdade de expressão e de vida. Os ‘Deadheads’
ainda eram uma das comunidades mais pacificas entre os diversos movimentos da
época, não costumavam brigar entre si e confraternizavam bem com comunidades
com outras formas de pensamento.
Eles podem ser descritos como almas livres, assim como o som do Grateful Dead é uma mistura de criativa de gêneros colados num pano de fundo de liberdade musical, simples e ao mesmo tempo audacioso; e é assim que a deve ser a vida de um 'Deadhead', sem se arrepender do passado e nunca pensar no futuro, apenas viver improvisando nessa louca e tão breve Jam Session que é a vida.
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segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Yes - Fragile (1971)
Título do álbum: Fragile.
Artista/Banda: Yes.
Gravação: 04 á 13 de setembro, no Adivision Studios
(Londres).
Lançamento: 26 de novembro de 1971 (RU) e 04 de janeiro
de 1972 (EUA).
Gênero(s): Rock Progressivo.
Duração: 41:11 aproximadamente.
Gravadora(s): Atlantic.
Produção:
Yes e Eddie Offord.
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sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Toe Fat – Os dedos gordos do Rock
Além de ser uma das bandas pioneiras a misturar o Hard e o Prog, o Toe Fat ainda serviu como vitrine musical para que seus integrantes pudessem sair do underground londrino e entrassem de vez no mainstream quando posteriormente fizeram parte de uma dezena de outros grandes grupos, como o Uriah Heep e o Bee Gees.
Seu valor pode ter sido reconhecido apenas tardiamente, mas o Toe Fat será sempre lembrado como uma das melhores bandas injustiçadas de todos os tempos.
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quinta-feira, 25 de julho de 2013
Black and Blue Tour
Título do Vídeo: Black and Blue.
Artista/Banda:
Black Sabbath/Blues Öyster Cult
Gravação: Nassau Coliseum, Nova York (EUA).
Lançamento: setembro de 1980.
Duração: 90:00 aproximadamente.
Gravadora(s): Polygram.
Produção: Sandy Pearlman e Steve Schenck.
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segunda-feira, 15 de julho de 2013
Juicy Lucy - Lie Back and Enjoy It (1970)
Título
do álbum: Lie Back and Enjoy It.
Artista/Banda: Juicy Lucy.
Gravação: 18 á 20 de outubro de 1970, no Lansdowne
Studios (Londres).
Lançamento: 23 de novembro de 1970.
Gênero(s): Blues-Rock e Country Rock.
Duração: 43:45 aproximadamente.
Gravadora(s): Vertigo (RU) e Atco (EUA).
Produção: Gerry Bron e Nigel Thomas.
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quarta-feira, 10 de julho de 2013
A cena Acid Folk britânica
Um dos movimentos musicais mais legais dos anos 60 foi à
cena Acid Folk, uma mistura entre o Folk tradicional e a emergente música
Psicodélica que começou na Costa-Oeste americana e se popularizou nos dois
lados do atlântico, sendo que a cena local britânica foi uma das mais produtivas
e distintas, com as bandas agregando características da música Celta e
Renascentista ao seu som, além de influências da música oriental e instrumentos
pouco usuais para os ocidentais.
O pioneiro do gênero no velho mundo foi o escocês Donovan
Leitch – o primeiro artista Pop a ser preso por porte ilegal de drogas – considerado
uma espécie de respostas britânica a Bob Dylan, ele pegou o Folk tradicional e
transformou em algo inconstante, vertiginoso e transcendental. Seu álbum
Sunshine Superman de 1966 foi o pontapé inicial para uma nova cena que atingiu
uma grande parte dos grupos britânicos. Em seguida foi à vez de o The Incredible String Band
agregar a música Psicodélica ao seu Folk acústico a partir de 1967, outros
grupos que ficaram famosos na cena britânica foram o Dr. Strangely Strange e o
Jan Dukes De Grey. Artistas solo como Clive Palmer – que deu continuidade ao
Acid Folk em sua carreira-solo com o grupo Clive’s Original Band – o
precocemente morto Nick Drake, um compositor genial de baladas melancólicas que
só teve seu merecido reconhecimento anos após sua morte e o freak Syd Barrett
após ser sumariamente expulso do Pink Floyd também investiu no Acid Folk em sua
curta carreira-solo. Até mesmo o vocalista/guitarrista/modelo Marc Bolan em
seus primeiros passos com o Tyrannosaurus Rex (banda pré-T. Rex) muito antes de
ficar famoso como ídolo do Glam Rock nos anos 70 misturava Folk, ritmos
orientais e folclore Celta. Outros grupos Folk surgidos entre os anos 60 e 70 além
do Psicodelismo ainda adicionaram pitadas Progressivas e Jazzísticas ao seu
som, como foram o caso de grupos como o Quintessence, Trees e o Third Ear Band.
O movimento acabou não sobrevivendo muito tempo, chegando ao seu fim ainda nos anos 70 e tendo uma espécie de “revival” nos anos 90, mas já sem a mesma força.
O movimento acabou não sobrevivendo muito tempo, chegando ao seu fim ainda nos anos 70 e tendo uma espécie de “revival” nos anos 90, mas já sem a mesma força.
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sábado, 29 de junho de 2013
Crazy Horse – a melhor banda de apoio do mundo
O Crazy Horse é incontestavelmente o maior colaborador
musical de Neil Young, são aqueles que parecem melhor transparecer o real
espírito do canadense. O seu som pode ser comparado ao de uma boa banda de garagem: cheio de força e paixão, imperfeito, inclemente e rústico. Já provaram
ser o grupo perfeito para a sonoridade de Young, criando um fundo musical
apocalíptico para suas belas composições, fazendo um interessante contraponto
entre o delicado e o rude.
segunda-feira, 10 de junho de 2013
A Técnica do Slide Guitar
Resumo Histórico
O ‘slide’ se
refere a uma técnica de se tocar diversos instrumentos de cordas, sendo mais
frequentemente usado por guitarristas.
Historicamente existe uma incógnita a respeito da origem
do ‘slide’, alguns dizem ter sido criado pelo povo nativo do Havai sendo
posteriormente levado para a América, outros dizem ter sido desenvolvido pelos
afro-americanos que trabalhavam nas plantações de algodão do sul dos EUA e
tocavam uma espécie de Blues primitivo, por vezes chamado de Country Blues ou
Folk Blues.
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quinta-feira, 6 de junho de 2013
Resenha: Black Sabbath - 13 (2013)
Artista/Banda: Black Sabbath.
Gravação: agosto de 2012 á janeiro 2013.
Lançamento: 10 de junho de 2013.
Gênero(s): Heavy Metal.
Duração: 53:18 aproximadamente.
Gravadora(s): Vertigo (RU) e Universal (EUA).
Produção: Rick Rubin.
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sábado, 1 de junho de 2013
Esse tal de Rock and Roll... (Pt.1)
Breve resumo sobre o Rock da década de 50
Mas só virou febre mesmo com o lançamento do single
“That’s All Right” seguido do álbum de estreia do boa-pinta Elvis Presley dois
anos depois, o cara além de uma grande voz ainda deixava as garotas loucas com
o seu charme e seu rebolado “obsceno” o que lhe rendeu o apelido de “Elvis the
Pelvis”.
No embalo do sucesso do rei muita gente ganhou
visibilidade no meio artístico, entre eles Little Richard da escola do Soul e
do Gospel, Chuck Berry das bandas de boteco que tocavam R&B, Johnny Cash e
Carl Perkins com suas influencias da Country Music e Jerry Lee Lewis com seu
poderoso piano Boogie-Woogie incendiário.
Outros músicos de destaque do gênero são a dupla de
amigos Eddie Cochran e Gene Vincent, Fats Domino, Buddy Holly & the
Crickets, o mexicano Ritchie Valens e muitos outros.
Foi nessa época também que a música começou a fazer moda,
culpa dos filmes de Elvis e James Dean que influenciaram a juventude de toda
uma década, o jeitão rebelde do ator dos clássicos East of Eden (1955) e Rebel
Without a Cause (1955), começou a sair das telas e tomar as ruas. Outro fato
curioso é que boa parte dessa frutífera geração de músicos morreria tragicamente
em uma serie de acidentes, Eddie Cochran num acidente de taxi durante uma torne
em Londres (Gene Vincent estava presente no mesmo taxi, mas por sorte
sobreviveu), Buddy Holly, Ritchie Valens e Big Booper num acidente aéreo no dia
que ficou conhecido como “O dia em que a música morreu” e o próprio James Dean
vitima de sua própria rebeldia durante uma corrida de carros.
A década de 50 em músicas:
Bill
Halley & His Comets – “Rock Around the Clock” – single (1954)
Elvis
Presley – “That’s All Right” – single (1954)
Carl
Perkins – “Blue Suede Shoes” – álbum: Dance Album of… Carl Perkins (1956)
Gene Vincent
& His Blue Caps – “Be-Bop-A-Lula” – single (1956)
Little
Richard – “Long Tall Sally” – álbum: Here’s Little Richard (1957)
Jerry
Lee Lewis – “Whole Lotta Shakin’ Goin’ On” – single (1957)
Johnny
Cash – “Folsom Prison Blues” – álbum: His Hot and Blue Guitar (1957)
Buddy
Holly & the Crickets – “Peggy Sue” – álbum: Buddy Holly (1958)
Eddie
Cochran – “Summertime Blues” – single (1958)
Chuck
Berry – “Johnny B. Goode” – álbum: Chuck Berry Is on Top (1959)
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quarta-feira, 29 de maio de 2013
Welcome Back My Friends, to the Show That Never Ends...
Olá caros amigos Rockers!
Depois de muito tempo em "estado vegetativo" no próximo sábado (01/06) o Acid Experience está voltando com tudo. Agora de cara nova, com uma maior periodicidade e muito mais conteúdo.
Semanalmente traremos para vocês resenhas de álbuns, biografias, dados históricos e muito mais sobre suas bandas e músicos favoritos.
Aguardem e divirtam-se com o melhor do Rock and Roll.
Abraços e até breve.
Depois de muito tempo em "estado vegetativo" no próximo sábado (01/06) o Acid Experience está voltando com tudo. Agora de cara nova, com uma maior periodicidade e muito mais conteúdo.
Semanalmente traremos para vocês resenhas de álbuns, biografias, dados históricos e muito mais sobre suas bandas e músicos favoritos.
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